PIRATA

21 boias fixas do projeto Prediction and Research Moored Array in the Tropical Atlantic (PIRATA)

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Extensão SW
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Sobre

Prediction and Research Moored Array in the Tropical Atlantic (PIRATA) é uma rede de observação in situ composta por boias fundeadas planejadas para monitorar uma série de variáveis dos processos de interação oceano-atmosfera no oceano Atlântico Tropical.

O projeto PIRATA é um programa de cooperação multinacional entre o Brasil, França e Estados Unidos. Estes três países dividem as tarefas de implementação e manutenção da rede.

Todos as boias fundeadas durante a parte piloto do estudo foram construídas pelo Pacific Marine Environmental Laboratory (PMEL) da NOAA. Sua responsabilidade também inclui o envio, calibração e reparo dos equipamentos.

O suporte logístico para o desenvolvimento e manutenção da rede é dividida entre o Brasil e França. O Brasil é responsável pela manutenção do lado oeste da rede, e a França, do leste.

O programa PIRATA é reconhecido e recomendado pela comunidade científica e programas de clima internacionais tais como o CLIVAR e GOOS.

Operação

A rede operacional de observação do PIRATA coleta e armazena dados internamente em intervalos de 10 min. As médias diárias são transmitidas diariamente para o sistema de satélites Argos. Os dados são também retransmitidos para o Global Transit System (GTS).

Os dados de alta resolução de 10 min armazenados internamente são recuperados durante a operação de manutenção anual das boias.

As boias utilizadas na rede PIRATA são Autonomous Temperature Line Acquisition System (ATLAS) semelhante aqueles utilizados no Pacífico equatorial como parte da rede TAO. A rede é composta por 12 sistemas ATLAS colocadas durante a fase piloto do programa (1997–2000) e planeja-se colocar mais 10 sistemas em sua fase de consolidação (2005–2006).

As variáveis medidas são: vento de superfície, temperatura da superfície, condutividade de superfície (salinidade), temperatura do ar, humidade relativa do ar, radiação de ondas curtas, precipitação, temperatura de sub-superfície (10 profundidades até 500 m), condutividade de sub-superfície (3 profundidades até 500 m), e pressão a 300 e 500 m.

Extensão SW

Já durante a fase de estabelecimento da rede original do PIRATA foram planejadas futuras extensões reginais. O objetivo é expandir o escopo do projeto e melhorar o entendimento e capacidade previsiva do clima regional.

Desta forma, a extensão Sudoeste do PIRATA foi concretizada em Setembro de 2005.

Instituições

  • SECIRM - Secretaria da Comissão Interministerial de Recursos do Mar
  • CHM - Centro de Hidrografia da Marinha
  • INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
  • FURG - Fundação Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • IOUSP - Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo
  • INMET - Instituto Nacional de Meteorologia
  • MMA - Ministério do Meio Ambiente
  • IEAPM - Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira

Publicações

2007–2008

Sato, O. T., and P. S. Polito, 2008. Influence of salinity on the interannual heat storage trends in the Atlantic estimated from altimeters and Pilot Research Moored Array in the Tropical Atlantic data, J. Geophys. Res., 113, C02008, doi:10.1029/2007JC004151.

Urbano , DF and De Almeida, RAF and Nobre, P., 2008. Equatorial Undercurrent and North Equatorial Countercurrent at 38 W: A new perspective from direct velocity data, J. Geophys. Res., 113.

2004–2006

Foltz, G., S. Grodsky, J. Carton, and M. McPhaden, 2004. Seasonal salt budget of the northwestern tropical Atlantic Ocean along 38W. Journal of Geophysical Research, 109, C03052.

Serra, Y. and M. McPhaden, 2004. In Situ Observations of Diurnal Variability in Rainfall over the Tropical Pacific and Atlantic Oceans. Journal of Climate 17(18), 3496–3509.

Yu, L., R. Weller, and B. Sun, 2004. Mean and Variability of the WHOI Daily Latent and Sensible Heat Fluxes at In Situ Flux Measurement Sites in the Atlantic Ocean. Journal of Climate 17(11), 2096–2118.

Giarolla, E., P. Nobre, M. Malagutti, and L. Pezzi, 2005:. The Atlantic Equatorial Undercurrent: PIRATA observations and simulations with GFDL Modular Ocean Model at CPTEC. Geophysical Research Letters, 32, L10617.

Grodsky, S., J. Carton, C. Provost, J. Servain, J. Lorenzzetti, and M. Mcphaden, 2005:. Tropical instability waves at 0 N, 23 W in the Atlantic: A case study using Pilot Research Moored Array in the Tropical Atlantic(PIRATA) mooring data. Journal of Geophysical Research, 110, C08010.

2000–2003

Foltz, G., S. Grodsky, J. Carton, and M. McPhaden, 2003. Seasonal mixed layer heat budget of the tropical Atlantic Ocean. J. Geophys. Res 108(10.1029).

Servain, J., G. Clauzet, and I. Wainer, 2003. Modes of tropical Atlantic climate variability observed by PIRATA. Geophysical Research Letters 30(5).

Wainer, I., G. Clauzet, J. Servain, and J. Soares, 2003. Time scales of upper ocean temperature variability inferred from the PIRATA data (1997–2000). Geophysical Research Letters 30(5), 8004.

Sun, B., L. Yu, and R. Weller, 2003:. Comparisons of Surface Meteorology and Turbulent Heat Fluxes over the Atlantic: NWP Model Analyses versus Moored Buoy Observations. Journal of Climate 16(4), 679–695.

1900’s

Servain, J. and Busalacchi, A.J. and McPhaden, M.J. and Moura, A.D. and Reverdin, G. and Vianna, M. and Zebiak, S.E., 1998. A Pilot Research Moored Array in the Tropical Atlantic (PIRATA). Bull. Amer. Meteor. Soc, 79(10), 2019–2031.

Hackert, E., R. Miller, and A. Busalacchi, 1998. An optimized design for a moored instrument array in the tropical Atlantic Ocean. Journal of Geophysical Research 103(C4), 7491–7510.

Enfield, D., A. Mestas-Nunez, D. Mayer, and L. Cid-Cerrano, 1999. How ubiquitous is the dipole relationship in tropical Atlantic sea surface temperatures? Journal of Geophysical Research 104(C4), 7841–7848.